sexta-feira, 28 de setembro de 2018


A lâmina de aço de um apontador ou de um aparelho de barbear, tesouras ou mesmo as próprias unhas servem para traçar uma linha horizontal no antebraço, no abdômen ou nas coxas. A automutilação é, para muitas pessoas, a válvula de escape da dor emocional, uma forma de preencher o vazio, mas acima de tudo, é também a tradução de um mal-estar psíquico mal administrado.

A primeira pergunta que vem à mente, quando vemos essas marcas, algumas recentes mas outras testemunhando uma prática crônica de automutilação terrível, é “Por quê?”. Por que alguém gostaria de se machucar intencionalmente? Às vezes são cortes, outras vezes são queimaduras, e algumas vezes é o resultado de se coçar de forma constante e insistente com o fim de provocar uma ferida, e o pior disso tudo que a procura de psiquiatras aumento enquanto à psicólogos e psicanalistas são colocados de lado, nada contra esses profissionais , mas se criam uma legião de dopados que muitas vezes uma intervenção bem feita se resolve toda essa questão.

Maria Eduarda Guedes
psicóloga clínica

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