sexta-feira, 31 de janeiro de 2025




 

O envolvimento de meninas com a criminalidade é um fenômeno que reflete não apenas questões sociais e econômicas, mas também traumas emocionais, negligência e a busca por pertencimento. Muitas vezes, essas jovens são atraídas por promessas de poder, proteção ou aceitação em contextos marcados por violência e exclusão. No entanto, ao mergulharem nesse universo, enfrentam uma realidade de desumanização, exploração e a destruição de seus sonhos e subjetividades.

Na luz da psicologia, o impacto desse envolvimento é devastador. Meninas que entram na criminalidade geralmente têm sua autoestima e identidade fragilizadas. Elas vivenciam situações traumáticas, como abusos, violência e a constante ameaça de prisão ou morte, que deixam marcas profundas em sua psique. Essa trajetória rompe com suas possibilidades de futuro, dificultando o acesso à educação, ao trabalho e à construção de uma vida digna.

Além disso, o envolvimento no crime desumaniza essas jovens, levando a uma ruptura com sua subjetividade. Em vez de serem vistas como pessoas com potencial, passam a ser estigmatizadas pela sociedade, o que agrava a exclusão social e dificulta a reinserção.

O papel da psicologia é fundamental para reverter esse quadro. Por meio de um olhar empático e livre de julgamentos, é possível trabalhar o resgate da identidade dessas meninas, ajudando-as a compreender suas escolhas e a reconstruir seus projetos de vida. Além disso, o apoio psicológico às famílias é essencial para restaurar vínculos e criar redes de apoio que possam oferecer alternativas ao caminho da criminalidade.

Investir na prevenção, com políticas públicas que fortaleçam a educação, a cultura e o acesso a oportunidades, é tão importante quanto acolher aquelas que já vivenciaram esse ciclo. Na essência, é sobre devolver a essas jovens a possibilidade de sonhar e de construir uma vida baseada no respeito e na dignidade.


Sandro César Roberto

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025


 

A busca crescente por adrenalina entre os jovens reflete um desejo de experimentar emoções intensas e romper com os limites do cotidiano. Atividades como esportes radicais, velocidade no trânsito e comportamentos de alto risco se tornaram formas de expressar liberdade e, muitas vezes, de desafiar o medo. Porém, essas escolhas podem trazer graves consequências, como acidentes, traumas físicos e emocionais, além de tragédias irreversíveis que impactam famílias inteiras.

Para as famílias que enfrentam a perda de um ente querido ou a recuperação de um jovem que sobreviveu a essas experiências, o apoio psicológico é fundamental. O luto, marcado por dor e sentimentos de culpa, pode desestruturar a dinâmica familiar e exigir uma reconstrução emocional. Da mesma forma, o jovem que sobrevive a um acidente muitas vezes carrega traumas profundos, como medo de situações similares, sensação de vulnerabilidade e dificuldades de retomada da rotina.

A psicologia desempenha um papel crucial nesse contexto, oferecendo suporte para lidar com o luto, acolher a dor e encontrar caminhos para ressignificar a perda. Para o acidentado, o acompanhamento psicológico ajuda a processar o trauma, superar medos e reconectar-se com a vida de maneira saudável e segura.

Além disso, é essencial promover a conscientização sobre os riscos associados a essas atividades e incentivar diálogos abertos entre jovens e suas famílias. A prevenção, combinada com o suporte psicológico, pode salvar vidas e reduzir o impacto devastador dessas escolhas. Afinal, experimentar a vida em sua plenitude não precisa ser sinônimo de colocá-la em perigo.


Sandro César Roberto

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025


 

O abandono e os maus-tratos a idosos são marcas dolorosas de uma sociedade que, muitas vezes, ignora a sabedoria e as histórias acumuladas ao longo de uma vida. Muitos idosos, que dedicaram anos ao cuidado de suas famílias, encontram-se relegados à solidão ou submetidos à violência, seja física, psicológica ou até mesmo patrimonial. Quando esses atos vêm de filhos, netos ou até de estranhos, o impacto é devastador, corroendo não apenas o corpo, mas também a alma.

O abandono por parte dos filhos e netos fere profundamente. Pais e avós, que tantas vezes foram a base da estrutura familiar, são vistos como um fardo em vez de serem valorizados pelo que representam. Já os maus-tratos de estranhos evidenciam o desprezo de uma sociedade que frequentemente negligencia o respeito pelo outro, especialmente pelos mais vulneráveis. Essa dor, invisível aos olhos de muitos, grita na forma de depressão, ansiedade e desespero.

À luz da psicologia, é fundamental compreender que esses comportamentos são reflexos de padrões culturais, emocionais e sociais. Por um lado, há famílias que lidam com traumas intergeracionais não resolvidos, resultando em descaso ou agressividade. Por outro, há uma cultura que prioriza o "útil" e o "produtivo", descartando aqueles que não se enquadram mais nesses moldes.

Mas há esperança. A psicologia pode ser um canal de transformação. É possível educar famílias sobre o valor do diálogo e da empatia, ajudando a reconstruir laços desgastados pelo tempo e pelo descuido. Psicólogos e psicanalistas podem trabalhar diretamente com os idosos, fortalecendo sua autoestima e resgatando o sentido de pertencimento. Além disso, ações coletivas, como campanhas de conscientização e políticas públicas, são essenciais para criar redes de apoio e proteção.

Como sociedade, precisamos resgatar o respeito e a gratidão por aqueles que vieram antes de nós. É um chamado para olhar além das limitações da idade e enxergar a humanidade, o legado e o amor que ainda estão ali, esperando apenas para ser reconhecidos. O cuidado com os idosos é mais do que uma responsabilidade; é uma demonstração de quem realmente somos.


Sandro César Roberto

terça-feira, 28 de janeiro de 2025


 

xplicação Psicológica
Aqueles que conspiram ou falam pelas costas frequentemente agem motivados por insegurança, inveja ou ressentimento. Em muitos casos, essas pessoas projetam suas próprias insatisfações e medos nos outros. A psicologia explica esse comportamento como um mecanismo de defesa chamado projeção, onde as próprias falhas e vulnerabilidades são atribuídas a terceiros.
Além disso, o desejo de derrubar o outro pode ser uma tentativa de reafirmar um senso de valor ou poder. Essas ações, porém, frequentemente revelam uma personalidade fragilizada e uma incapacidade de lidar com conflitos de maneira madura.
Sandro César Roberto

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025


 

Tráfico Infantil: Uma Realidade Alarmante e Urgente!

O tráfico de crianças é um dos crimes mais graves e silenciosos que assolam o mundo, com impacto devastador sobre as vítimas e suas famílias. No Brasil, a situação é particularmente preocupante, com dados alarmantes que destacam a necessidade de ações imediatas para combater essa violação dos direitos humanos.

Estatísticas do Tráfico Infantil:

O Brasil é o segundo país no mundo em exploração sexual de crianças e adolescentes, com mais de 500 mil vítimas por ano, ficando atrás apenas da Tailândia.

Em 2023, houve um aumento de 77,1% nas denúncias de exploração sexual infantil na internet, totalizando 71.867 casos reportados, segundo dados oficiais.

Um levantamento identificou quase 10 mil pontos de alerta para exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas brasileiras, com 640 locais críticos onde já foram registrados flagrantes.

Entre 2015 e 2021, foram registrados 202,9 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no país, conforme o Ministério da Saúde.

Sandro César Roberto


Video/fonte,Monica Paulino Noticias. 

domingo, 26 de janeiro de 2025


 Orientando Nossas Filhas Contra os Excessos: Um Compromisso com o Equilíbrio e a Saúde Emocional

A criação de nossas filhas em um mundo cheio de informações e pressões externas exige uma abordagem consciente e equilibrada. O excesso pode surgir em diversas formas: exposição às redes sociais, consumo de informações irrelevantes, padrões de beleza inalcançáveis, ou mesmo a busca incessante por aprovação social. Orientá-las contra esses excessos é essencial para ajudá-las a construir uma identidade sólida e saudável.

Lembrando que nada, nenhuma lei, consequência , livra de uma agressão, tragédia, a prevenção sim ,assim como a identificação como a mudança comportamental em relação ao companheiro.

Sandro César Roberto

sábado, 25 de janeiro de 2025


 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza persistente, perda de interesse ou prazer em atividades, sensação de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou apetite, cansaço e dificuldade de concentração. Para a OMS, a depressão crônica ou transtorno depressivo persistente é uma forma de depressão que dura pelo menos dois anos, afetando a capacidade da pessoa de lidar com as demandas do dia a dia. A organização ressalta que a depressão é tratável, sendo fundamental buscar apoio profissional para prevenir complicações graves, como o suicídio.

Sandro César Roberto

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025


A Falta de Leitura dos Jovens e os Impactos no Mercado de Trabalho e na Vida Pessoal

A leitura é uma das habilidades mais fundamentais para o desenvolvimento humano, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. No entanto, observa-se que muitos jovens têm negligenciado a prática da leitura, seja por falta de incentivo, excesso de distrações tecnológicas ou ausência de interação literária em seus cursos. Esse cenário gera uma dependência crescente de ferramentas como a inteligência artificial (IA), o que pode ter consequências preocupantes.

A Falta de Leitura e o Ambiente Acadêmico

Muitos cursos de formação têm priorizado o uso de tecnologias e conteúdos prontos em vez de estimular a leitura crítica e reflexiva. Isso cria um ambiente acadêmico onde os jovens consomem informações de forma superficial, sem desenvolver habilidades analíticas e interpretativas. A ausência de um contato mais profundo com textos literários, científicos e filosóficos prejudica a formação de um pensamento crítico e autônomo.

Sandro César Roberto
 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025


 "Pensar positivo e ter autoestima elevada não tem a ver com dinheiro ou roupas caras, mas com aceitar quem você é de verdade. É sobre se olhar no espelho e enxergar o valor que vai além das aparências. Viver a sua realidade com intensidade significa abraçar as suas conquistas, aprender com as suas quedas e, acima de tudo, acreditar que você é capaz de crescer sempre mais. O melhor da vida está em viver com autenticidade, sendo grato pelo que tem hoje e buscando, com coragem, aquilo que ainda pode conquistar."

Sandro César Roberto

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025


Vício em Jogos de Azar Virtuais: O Caso do "Jogo do Tigrinho" e Seus Impactos Psicológicos
O "jogo do tigrinho", um exemplo de jogo de azar virtual amplamente difundido, ilustra de forma preocupante como a busca por lucros rápidos e a manipulação psicológica podem aprisionar os indivíduos em um ciclo compulsivo. Esses jogos, projetados para parecerem inocentes e acessíveis, na realidade utilizam estratégias sofisticadas para explorar vulnerabilidades emocionais e comportamentais, levando muitos jogadores ao vício.
Na perspectiva psicológica, o "jogo do tigrinho" representa um sistema que estimula o cérebro por meio de recompensas intermitentes. Pequenos ganhos esporádicos mantêm o jogador engajado, reforçando a crença ilusória de que "o próximo giro" trará o grande prêmio. Essa técnica, conhecida como reforço variável, é uma das mais poderosas para gerar dependência, ativando o sistema de recompensa do cérebro e liberando dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer e à motivação.
A ambientação colorida e os sons envolventes do "jogo do tigrinho" criam um ambiente de euforia que mascara os riscos reais. Muitos jogadores relatam a sensação de estar "a um passo de ganhar", o que os incentiva a continuar apostando, mesmo quando enfrentam perdas financeiras significativas. Essa dinâmica pode levar ao chamado efeito chasing, no qual a pessoa joga compulsivamente para tentar recuperar o que perdeu, aprofundando ainda mais o ciclo vicioso.

 Sandro César Roberto

terça-feira, 21 de janeiro de 2025


 

A Força que Vem de Dentro


A cada dia é uma página em branco, uma nova oportunidade de escrevermos nossa história. Mas, com ela, vêm também os desafios, as incertezas, e às vezes, aquele peso invisível que insiste em nos testar.

Na psicologia, aprendemos que a resiliência não é apenas suportar o impacto da vida, mas transformá-lo. É o ato de abraçar nossas vulnerabilidades e perceber que elas não nos enfraquecem, mas nos humanizam. Quando enfrentamos as dificuldades com autocompaixão, damos espaço para o crescimento emocional, fortalecendo nossa capacidade de adaptação.

A mente é como um músculo: quanto mais a desafiamos com equilíbrio e reflexão, mais forte ela se torna. Essa semana, que tal parar por alguns minutos para ouvir suas emoções? Reorganizar seus pensamentos? Lembre-se: as adversidades não definem quem você é, mas como você responde a elas pode revelar o seu melhor.

Respire fundo, confie no processo e permita-se florescer, mesmo em meio às tempestades.

Sandro César Roberto

Feminismo x felicidade

Feminismo x Felicidade: “Liberdade ou cobrança?” O feminismo trouxe conquistas históricas, mas também gerou novos impasses. Muitas mulheres ...