"O Tempo Que Se Foi"
A juventude passou como um sopro. Tão intensa, tão cheia de vida, de sonhos, de paixões arrebatadoras, de risos fáceis e noites sem hora pra acabar. Vivemos aventuras que pareciam infinitas, acreditamos que éramos invencíveis. Amamos com o peito aberto, nos decepcionamos, caímos, lutamos, vencemos, perdemos. Tudo isso num piscar de olhos.
Hoje, ao olhar para trás, parece que tudo aconteceu ontem. Mas o tempo foi veloz, implacável. Os rostos mudaram, as responsabilidades chegaram, o espelho já não esconde os sinais dos dias vividos. Muitos de nós estamos chegando à terceira idade... outros, infelizmente, permaneceram jovens apenas na lembrança, pois partiram cedo demais.
E agora, assistimos nossos filhos trilharem caminhos tão parecidos com os nossos. Repetem os mesmos erros, vibram com as mesmas descobertas. E nós, que um dia fomos os rebeldes e ousados, hoje somos os “velhos atrasados”, como um dia achamos que eram nossos pais. A roda gira, como sempre girou.
Mas, apesar de tudo, apesar da saudade, das dores e dos ciclos que se encerram, há algo que permanece: a gratidão. Gratidão a Deus por cada experiência vivida, por cada pessoa que cruzou nosso caminho, por cada ensinamento – mesmo os mais difíceis.
A vida é isso: única, subjetiva, cheia de curvas inesperadas, e ainda assim, perfeita do jeito que é. Cada um com sua história, sua cruz, sua benção. E que bom que foi assim. Porque mesmo com tudo, vivemos. Intensamente.
Sandro César Roberto
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