Vários são os fatores que podem explicar o rápido crescimento das mortes de motociclistas, mas todos os estudos recentes apontam que as causas principais são procedimentos de risco dos próprios condutores, como andar no chamado corredor das vias, e também o consumo de álcool.Se tratando de acidentes de motocicleta as chances são 20 vezes maiores. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete, item obrigatório pela legislação.
O recém-habilitado, quando coloca a carteira no bolso, já se acha piloto, que pode fazer o que um profissional da moto faz. Mas ele não consegue; acaba sendo uma vítima do trânsito.
O numero crescente de acidentes por incrível que pareça são os motociclistas de ocasião e não os profissionais que ganham o pão de cada dia trabalhando com a moto como fonte de renda (motofretistas, motoboys e mototaxistas) não estão entre as principais vítimas. Na capital paulista, as estatísticas divulgadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da prefeitura revelaram que apenas 8% dos 512 mortos eram profissionais.
SANDRO CESAR ROBERTO
PERITO PRIVADO COM ESPECIALIZAÇÃO EM ACIDENTES DE TRÁFEGO.
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