Política Mundial Atual e Seus Reflexos na Saúde Mental dos Menos Favorecidos
Vivemos em uma era de intensas transformações políticas ao redor do mundo. Mudanças de liderança, conflitos armados, avanço de regimes autoritários, polarizações ideológicas e crises econômicas são alguns dos elementos que moldam o cenário global contemporâneo. Esses movimentos políticos, embora muitas vezes tratados como estratégias de poder, têm impactos profundos na vida cotidiana das pessoas – especialmente das mais vulneráveis.
O povo menos favorecido, já enfrentando barreiras históricas como a desigualdade social, o desemprego, a insegurança alimentar e o acesso limitado a serviços públicos, torna-se ainda mais exposto aos efeitos dessas instabilidades. Em países onde políticas públicas são negligenciadas ou constantemente revistas de forma abrupta, comunidades inteiras se veem desamparadas, sem garantia de direitos básicos como moradia, saúde, educação e segurança.
Essa instabilidade política afeta diretamente a saúde mental. O medo constante do futuro, a sensação de abandono, a perda de perspectivas e o esgotamento emocional causado por um cotidiano de lutas constantes geram quadros crescentes de ansiedade, depressão, estresse crônico e até transtornos mais graves. A falta de políticas públicas voltadas à saúde mental – que deveria ser prioridade, principalmente em tempos de crise – agrava esse cenário.
Além disso, a disseminação desenfreada de informações, muitas vezes falsas ou alarmistas, através das redes sociais, contribui para um ambiente de confusão e desorientação. A população mais pobre, com menor acesso à informação qualificada e a canais de suporte emocional, acaba refém do medo, da desconfiança e da desesperança.
Por isso, é urgente que os governos e organismos internacionais compreendam que decisões políticas não são meramente estratégias administrativas – elas são determinantes no equilíbrio emocional dos povos. Cuidar da saúde mental coletiva, especialmente dos que mais sofrem, é uma responsabilidade ética, política e humana.
Sandro César Roberto
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