quarta-feira, 28 de maio de 2025

Segurança de Brinquedo


🚨 REFLEXÃO URGENTE SOBRE CAPACETES DE MOTO 🚨

O capacete é obrigatório, mas será que ele realmente está protegendo quem precisa?

Hoje vemos uma invasão de modelos e marcas no mercado, muitos com aparência bonita, mas sem nenhuma garantia real de segurança. O famoso "capacete casca de ovo" pode até ter estilo, mas na hora de um acidente se rompe como se fosse de brinquedo — e isso pode custar uma vida.

Enquanto isso, os capacetes com segurança comprovada, com selo do Inmetro e testes de impacto, têm preços altíssimos. Marcas como AGV, Shoei, Arai, HJC e Shark são referência em qualidade, mas os valores ultrapassam facilmente os R$ 1.500. Nem todo trabalhador tem condições de investir tanto.

Ou seja: a lei exige o uso do capacete, mas o mercado não garante acesso à proteção de verdade. Está na hora de questionar: de que adianta um capacete obrigatório que não protege?

👉 Educação, fiscalização séria e incentivo ao acesso a equipamentos de qualidade são medidas urgentes. Porque segurança não é luxo. É direito. ✊

Compartilhe essa ideia. Alguém pode repensar sua próxima compra — e salvar sua própria vida. 🏍️💥

Quando tudo se torna tarde demais!

O Homem da Ponte: Quando a Dor Fala Mais Alto que a Vida

Ele era conhecido como um empresário respeitado. Dono de um sorriso fácil e presença marcante nos eventos sociais, poucos imaginavam o que se passava por trás da imagem bem-sucedida. A tragédia aconteceu de forma silenciosa e brutal: ele acelerou o carro e jogou contra a mureta da ponte. Um suicídio que chocou a cidade e deixou perguntas pairando no ar.

Por trás daquele ato desesperado, havia uma história de abandono emocional, álcool e relações marcadas pela deslealdade. Ele havia descoberto uma traição, mas a ferida era mais profunda que um adultério — era o colapso de um mundo inteiro que ele construiu tentando esconder a própria dor. A família, já desestruturada, não oferecia o suporte necessário. O empresário carregava o peso de ser forte demais por fora e fraco demais por dentro.

O álcool, inicialmente companheiro das noites de insônia, tornou-se o anestésico do dia a dia. A embriaguez escondia lágrimas que nunca foram vistas e angústias que jamais foram verbalizadas. Tentou mudar — por ele, pela esposa, pelos filhos. Mas a tentativa veio tarde demais. Quando as relações estão esgotadas e os afetos corroídos, até mesmo o arrependimento encontra portas fechadas.

Do ponto de vista psicanalítico, o suicídio não é simplesmente um desejo de morrer, mas um grito silencioso de quem não consegue mais suportar o sofrimento psíquico. O ego, enfraquecido por frustrações, rejeições e culpas, entra em colapso. Quando não há simbolização possível para a dor — quando ela não pode ser transformada em palavra, escuta ou acolhimento — o sujeito busca a destruição do próprio corpo como única saída para interromper o sofrimento.

A traição, na psicanálise, representa não apenas uma quebra da confiança, mas a ativação de feridas narcísicas antigas. É como se o sujeito deixasse de existir para o outro — e essa invisibilidade o destrói internamente. A falta de apoio familiar apenas reforça a sensação de abandono primitivo, e o álcool entra como tentativa de preenchimento do vazio emocional.

Infelizmente, há momentos em que a tentativa de mudança chega tarde demais.

Para ele, que já não encontrava mais sentido.
Para a esposa, que já havia se desconectado afetivamente.
Para os filhos, que cresceram em meio ao ruído de uma casa sem escuta.

A história desse empresário é um alerta cruel sobre o que acontece quando o sofrimento é silenciado, quando os sinais são ignorados e quando as relações humanas se tornam apenas aparência. A psicanálise nos convida a ouvir além das palavras, a acolher antes que a dor se torne incontrolável.

Porque, às vezes, a mudança desejada vem… mas já não há ninguém inteiro o suficiente para recebê-la.

Sandro César Roberto 


segunda-feira, 26 de maio de 2025

Segunda Feira do Sofrimento

Segunda-feira: o peso invisível de recomeçar

Para muitos, a segunda-feira não é apenas o início da jornada de trabalho — é o gatilho silencioso de um sofrimento psíquico profundo. Enquanto o mundo retoma seu ritmo frenético, milhares de pessoas se afogam na ansiedade, na angústia e na dor existencial de simplesmente continuar. A depressão, disfarçada de cansaço, e a ansiedade, travestida de inquietação produtiva, fazem vítimas diariamente, no Brasil e no mundo.

Na luz da Psicanálise, compreendemos que essa dor não nasce no domingo à noite. Ela é construída silenciosamente em infâncias abafadas, em afetos não reconhecidos, em discursos sociais que impõem sucesso, produtividade e felicidade como metas obrigatórias. O sujeito contemporâneo é cobrado para performar, não para existir. E é aí que mora o abismo.

Entre os jovens, o sofrimento ganha contornos ainda mais cruéis. A era digital cobra imagens perfeitas, respostas rápidas e sonhos que não foram sequer escolhidos por eles. A ausência de escuta, de afeto e de espaço simbólico para o erro e a frustração contribui para a construção de um eu frágil, esmagado pelo ideal do "dar certo".

A segunda-feira, nesse cenário, vira símbolo do retorno à angústia. O corpo vai, mas a alma resiste. A psicanálise nos ensina que é preciso dar voz ao sintoma — ouvir o que a dor quer dizer, acolher o mal-estar sem julgamentos. Não se trata de motivar com frases prontas, mas de criar espaço para a elaboração psíquica, para que o sujeito possa simbolizar suas faltas e encontrar, no próprio desejo, um caminho de reexistência.

Que possamos, como sociedade, sair do automatismo e enxergar a segunda-feira com outros olhos — não como um inimigo, mas como um espelho daquilo que precisa urgentemente ser transformado dentro e fora de nós.

Sandro César Roberto

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O Triste Desenvolvimento


O Silêncio das Máquinas e o Grito do Inconsciente

Na era da inteligência artificial, a humanidade presencia uma substituição silenciosa, porém perturbadora. Bebês Reborn e bonecas sexuais infláveis, cada vez mais realistas, agora falam, sorriem, gemem. São criações perfeitas: não choram, não cansam, não exigem. Não há sujeira, não há custo emocional, não há vínculo real. Apenas obediência e silêncio.

À luz da Psicanálise, podemos perguntar: o que está sendo recalcado aqui? A função materna e paterna é anulada. O desejo do Outro – aquele que incomoda, que demanda, que convoca à responsabilidade – é eliminado. Trocamos a alteridade pelo espelho narcísico de uma máquina que nos responde com aquilo que queremos ouvir.

O que parece um avanço tecnológico pode ser, na verdade, uma castração simbólica. Um controle gestacional disfarçado, onde não se trata apenas de evitar filhos, mas de evitar o humano em sua essência: o imprevisível, o difícil, o desejante.

Freud nos lembra que a civilização se estrutura sobre o recalque e o sacrifício pulsional. Mas quando a tecnologia oferece um simulacro que dispensa o conflito e o desejo, talvez estejamos diante de um novo sintoma: o gozo sem laço, o prazer sem vida.

O perigo não está nas máquinas que falam, mas no silêncio de um sujeito que deixa de escutar seu próprio inconsciente.

Sandro César Roberto


quinta-feira, 22 de maio de 2025

Frivolidade Religiosa

Fé à Venda: Frivolidades Religiosas e o Vazio da Alma

Na era do espetáculo, até a fé virou produto. Igrejas — sejam católicas, evangélicas, protestantes ou ortodoxas — muitas vezes cedem à sedução do amealhamento de multidões, não pela salvação, mas pelo retorno financeiro. Palcos substituíram altares. Pastores e padres se transformaram em influenciadores. E a mensagem que liberta deu lugar ao discurso que agrada.

Sob a lente da psicanálise, observamos um sujeito fragmentado, faminto de sentido e identidade, sendo capturado por promessas imediatistas de bênçãos e prosperidade. O sagrado é banalizado, transformado em moeda de troca. A religião, que deveria acolher o sofrimento humano, muitas vezes o explora, alimentando o narcisismo coletivo e reprimindo o verdadeiro encontro com o eu profundo e com o divino.

Enquanto isso, o Islã cresce. Sua expansão se dá muitas vezes sobre o terreno fértil deixado por religiões ocidentais que perderam sua autenticidade. Há disciplina, identidade, comunidade — elementos que ressoam no inconsciente de milhões. Mas esse crescimento também traz consequências: o confronto cultural, o medo do extremismo e o choque entre tradições religiosas e direitos civis em sociedades pluralistas.

Estamos diante de um alerta. Quando a fé se afasta da verdade e se entrega à frivolidade, o preço é alto: uma humanidade perdida, carente de sentido e à deriva espiritual. A religião que deveria curar, adoece. E o que deveria libertar, aprisiona.

Sandro César Roberto 


segunda-feira, 19 de maio de 2025

Romantização da Doença Mental


Romantização da Doença Mental: Quando o Sofrimento Vira Espetáculo e o Brasil Desce a Ladeira

Há algo profundamente alarmante acontecendo diante dos nossos olhos — e pouca gente tem coragem de nomear: estamos normalizando o adoecimento psíquico, transformando dor em moda, delírio em afeto, transtorno em entretenimento.

Na perspectiva psicanalítica, a mente humana opera com defesas, traumas, recalques e simbolizações complexas. Mas o que vemos hoje, principalmente nas redes sociais e nos discursos rasos sobre “autoaceitação”, é uma romantização da doença mental que mascara o sofrimento real e impede o tratamento necessário.

Um exemplo gritante é o fenômeno dos bebês Reborn. Mulheres adultas tratando bonecos como filhos reais, levando-os a pediatras, exigindo respeito a uma fantasia dissociada da realidade. Isso não é "fofo", "emocionante" ou “libertador”. Isso é um sintoma! Um sinal claro de histeria moderna, de regressão emocional e de um eu que não suporta a ausência, o luto, o trauma — e então constrói um simulacro para tentar sobreviver.

O problema? O Brasil não apenas tolera, mas celebra esse delírio. A mídia aplaude, o público compartilha, e os profissionais que tentam alertar são tachados de insensíveis. Estamos andando em direção oposta ao amadurecimento emocional e psicológico que tanto precisamos como sociedade.

A psicanálise não busca o julgamento, mas a interpretação. E o que se interpreta aqui é um deslocamento perigoso: estamos saindo da escuta clínica e entrando no palco da validação social de comportamentos patológicos. O que antes era tratado em consultório, hoje ganha likes. E o sofrimento, em vez de ser cuidado, é aplaudido como performance emocional.

É preciso dizer com todas as letras: a romantização da loucura não é liberdade. É abandono.
Abandono clínico, abandono social, abandono do sujeito que grita por ajuda e recebe curtidas no lugar de acolhimento.

Se quisermos uma sociedade emocionalmente saudável, precisamos parar de mascarar a dor com maquiagem afetiva. É hora de resgatar a ética do cuidado. E isso começa por olhar a verdade de frente, por mais incômoda que ela seja.

Nem toda fantasia é saudável. Nem todo afeto é real. E nem toda aceitação é cura.
A psicanálise segue de pé — enquanto muitos já se jogaram ladeira abaixo.

Sandro César Roberto

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Consequências de Uma Mentira

O Caso Brian Banks: Falsas Acusações, Consequências e Reflexões Psicológicas e Psicanalíticas

Em 2002, Brian Banks, um promissor jogador de futebol americano de apenas 17 anos, foi falsamente acusado de estupro por sua colega de escola, Wanetta Gibson. Sem evidências físicas ou testemunhas, e temendo uma pena de mais de 40 anos, Banks aceitou um acordo judicial que resultou em cinco anos de prisão, liberdade condicional e o registro como agressor sexual.

Fatores Envolvidos

Falsas Acusações: A acusadora posteriormente admitiu que havia mentido. Ela e sua mãe receberam um acordo de US$ 1,5 milhão em um processo contra o distrito escolar, sustentando a acusação como instrumento de ganho pessoal.

Sistema Judicial Punitivista: A pressão para acordos judiciais rápidos, a ausência de provas, o preconceito racial e a fragilidade da investigação demonstram uma justiça mais preocupada com resultados do que com a verdade.


Consequências

Individuais: Banks perdeu anos preciosos de sua juventude, sua carreira esportiva e viveu o estigma de uma condenação injusta.

Sociais: O caso escancarou como falsas denúncias, mesmo sendo minoria estatística, podem causar danos irreversíveis e prejudicar o enfrentamento de casos reais de abuso.

Reparação Tardia: Após gravar secretamente a confissão da acusadora, Brian teve sua inocência reconhecida em 2012. Wanetta foi condenada a devolver o valor recebido — mas o dano já estava feito.


A Escolha Trágica: Entre Sofrer Injustamente ou Reagir com Violência

Infelizmente, nem todos os acusados falsamente reagem como Brian Banks. Muitos, diante da humilhação, do pânico social e da destruição pessoal, optam por respostas extremas — inclusive o feminicídio. Trata-se de um fenômeno trágico onde a raiva, o sentimento de impotência e a perda de reputação desencadeiam atos de desespero e violência.

Esse desfecho, embora inaceitável, revela a gravidade emocional de uma falsa acusação: a morte simbólica do sujeito pode levá-lo a buscar controle por meio de ações fatais. Nesse contexto, a sociedade precisa pensar tanto na proteção das vítimas reais quanto na prevenção de condenações injustas.

Análise à Luz da Psicologia e da Psicanálise

Do ponto de vista psicológico, casos assim envolvem humilhação pública, desamparo e trauma duradouro. A vítima da falsa acusação vivencia sentimentos de raiva, desespero e perda de identidade. O sujeito é arrancado de seu projeto de vida e lançado ao vazio social.

Sob a ótica psicanalítica, a acusadora pode ter projetado seus conflitos internos — como culpa, repressões sexuais ou ressentimentos — em Banks, usando-o como “objeto” de descarga psíquica. O sistema que a validou sem crítica pode ter agido sob preconceitos inconscientes, especialmente raciais e de gênero.

Ao mesmo tempo, o acusado pode desenvolver uma ferida narcísica profunda. A injustiça não reparada pode gerar sintomas graves: depressão, ideação suicida ou, em casos extremos, violência reativa.

Sandro César Roberto 


quinta-feira, 15 de maio de 2025

Compulsão Mata

A Obsessão por Exercícios Físicos: Quando a Busca pela Saúde se Torna uma Armadilha

Vivemos em uma sociedade que cultua a estética, a performance e o corpo ideal. Em meio a esse cenário, a prática de atividades físicas, que deveria ser um ato de cuidado e equilíbrio, muitas vezes se transforma em uma obsessão silenciosa: a vigorexia ou compulsão por exercícios físicos.

Fatores que Alimentam a Compulsão

Essa compulsividade é alimentada por vários fatores:

Pressão estética nas redes sociais;

Influência de padrões inalcançáveis promovidos pela mídia e indústria fitness;

Baixa autoestima e distorção da autoimagem;

Distúrbios psicológicos como ansiedade, depressão e transtorno dismórfico corporal;

Falta de acompanhamento profissional adequado.


O exercício físico, que deveria trazer bem-estar, torna-se uma exigência incontrolável. Pessoas passam horas na academia, negligenciam dores, ignoram sinais de exaustão e seguem dietas extremas, tudo em nome de um "corpo perfeito".

Consequências da Obsessão

Os efeitos dessa compulsividade são devastadores:

Lesões musculares e articulares graves;

Síndrome do excesso de treinamento, com fadiga crônica e queda da imunidade;

Alterações hormonais e cardíacas;

Transtornos alimentares como bulimia e ortorexia;

Isolamento social e prejuízos psicológicos profundos.


Em casos extremos, essa busca desenfreada por um corpo ideal pode levar à morte. Nos últimos anos, foram registrados diversos casos de colapsos cardíacos e falências múltiplas de órgãos entre jovens aparentemente saudáveis, vítimas do uso excessivo de suplementos, anabolizantes ou simplesmente do excesso de esforço físico sem recuperação.

Obesidade Mata, Mas a Compulsão Também

É inegável que a obesidade está ligada a diversas comorbidades e representa um grave problema de saúde pública. No entanto, o extremo oposto também é perigoso. O culto exagerado ao corpo e à magreza pode ser tão letal quanto o sedentarismo. Equilíbrio é a palavra-chave.

Não se trata de escolher entre o sedentarismo ou o fanatismo fitness. O caminho saudável está na moderação, no autoconhecimento e, principalmente, na busca de orientação profissional — médicos, educadores físicos e psicólogos devem fazer parte dessa jornada.

Conclusão

O exercício físico deve ser um aliado da vida, não um algoz silencioso. Cuidar do corpo é importante, mas respeitar seus limites é essencial. A saúde não está apenas na balança ou no espelho, mas na harmonia entre corpo, mente e emoções.

Sandro César Roberto 




quarta-feira, 14 de maio de 2025

Bebês Reborn



Bebês Reborn: Quando o vazio psíquico exige um corpo para amar
Um olhar psicanalítico sobre a dor que se esconde atrás da fantasia materna

Você já ouviu falar de mulheres que cuidam de bonecos hiper-realistas como se fossem filhos? Levam ao pediatra, compram enxoval, dão nome, dormem com eles no colo...

Não se trata de um simples passatempo. Na psicanálise, isso pode ser visto como uma tentativa inconsciente de reparar um vazio profundo – perdas, traumas, lutos não elaborados ou até uma infância ferida.

Esses bebês não choram, não crescem, não contradizem. São projeções perfeitas de uma maternidade idealizada, onde a fantasia de cuidado preenche o que a realidade não conseguiu sustentar.

Mas quando o simbólico se torna real – e a mulher exige atendimento médico para um boneco – já não estamos mais falando de afeto, mas de sofrimento psíquico.

Transtornos como depressão psicótica, dissociação ou delírios de perda podem estar por trás desse comportamento.

É um pedido de ajuda silencioso. Um grito que precisa ser ouvido com escuta, empatia e responsabilidade clínica.

Nem tudo que parece afeto é amor. Às vezes, é dor fantasiada.
A psicanálise não julga – ela compreende e propõe caminhos.


Psicanálise | Saúde Mental | Comportamento | Reflexão Profunda
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Sandro César Roberto

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terça-feira, 13 de maio de 2025

Nunca Desista

Nunca é Tarde para Ser Feliz

A vida é generosa com aqueles que acreditam. Ela não impõe prazo de validade aos sonhos, nem restringe a felicidade a um tempo específico. Aos jovens, oferece o entusiasmo da descoberta; aos mais velhos, a sabedoria de quem já viveu e ainda pode sonhar.

Ser feliz não tem idade. Recomeçar, mudar de rumo, se permitir sorrir de novo… tudo isso é possível quando se entende que viver é um ato contínuo de esperança. Há quem floresça aos vinte, e há quem desabroche aos sessenta. O importante é viver — viver com verdade, com coragem e com o coração aberto.

Não deixe que os ponteiros do relógio ditem o ritmo dos seus desejos. Siga dançando ao som da sua vontade. Porque enquanto houver vida, haverá tempo. E enquanto houver tempo, haverá chance. Chance de amar, de aprender, de recomeçar. Viva! Viva com intensidade, com presença e com fé. Nunca é tarde. Nunca será.

Sandro César Roberto 

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Saúde Mental e Políticas Públicas


A Fragilidade da Mente Frente à Crise Política e Social no Brasil

A mente humana, embora resiliente, também é vulnerável. No Brasil, essa vulnerabilidade tem sido constantemente posta à prova por uma realidade política instável, marcada por décadas de desigualdade, promessas não cumpridas e uma ausência crônica de políticas públicas eficazes. O povo brasileiro, historicamente negligenciado, carrega o peso de necessidades básicas não atendidas — saúde, educação, segurança, trabalho digno — que se arrastam como feridas abertas através das gerações.

Essa situação prolongada gera um esgotamento psíquico coletivo. A esperança se mistura ao cansaço. A cada eleição, muitos depositam fé em mudanças que raramente chegam, resultando em um ciclo de frustração que corrói lentamente a saúde mental da população. A insegurança alimentar, o desemprego e a violência urbana não são apenas problemas sociais; são gatilhos constantes de ansiedade, depressão e transtornos diversos.

Além disso, a constante exposição a discursos de ódio, polarizações extremas e escândalos políticos nas redes sociais e meios de comunicação alimenta uma sensação de impotência e desamparo. A mente enfraquecida diante desse cenário começa a normalizar o absurdo, a aceitar o inaceitável, e a silenciar a própria dor.

O povo clama por dignidade. Mas sem suporte emocional, psicológico e estrutural, muitos seguem apenas sobrevivendo. É preciso reconhecer que a saúde mental de um país está profundamente ligada à sua saúde política e social. O sofrimento psíquico coletivo do Brasil é o reflexo direto de um sistema que adoece enquanto finge curar.

Cuidar da mente do povo exige mais que palavras: exige ação, ética, empatia e políticas que tratem o ser humano como prioridade. Enquanto isso não acontece, a mente fragilizada continuará gritando em silêncio.

Sandro César Roberto 

Feminismo x felicidade

Feminismo x Felicidade: “Liberdade ou cobrança?” O feminismo trouxe conquistas históricas, mas também gerou novos impasses. Muitas mulheres ...